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2. Cifras

Para quem pensa que os conceitos de cifra e improvisação são modernos, lamento informar que já no século XVI se usava um sistema de cifras para execução musical. Muitas das partituras desse período que são comercializadas hoje na verdade são transcrições de improvisações e interpretações pensadas pelo revisor ou editor da publicação.
O link abaixo explica de maneira resumida o padrão de cifragem utilizada no período barroco.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixo_cifrado

A cifra é uma forma de abreviar as informações sobre a execução de acordes em uma obra musical. Na música popular, nós utilizamos os nomes das notas na língua inglesa para estabelecer a base (ou o baixo) do acorde (A, B, C, D, E, F, G equivalem a lá, si, dó, ré, mi, fá, sol), seguidos ou não de letras e números. A letra m significa que o acorde é menor, a ausência de letra indica que o acorde é maior. Já os números indicam outras notas pertencentes à escala iniciada naquela nota que devem ser acrescidas ao acorde.

ACORDE é a execução de três ou mais notas simultaneamente.

ESCALA é a execução de uma série de notas em sequência definida, uma após a outra. Por exemplo a sequência dó-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó corresponde à escala diatônica maior, e no caso particular – escala de Dó Maior.

Uma das deficiências da utilização de cifras isoladamente é que não há informações sobre a melodia a ser executada ou ao tempo de duração de cada acorde, entre outras coisas. Nos próximos tópicos iremos abordar a solução para esse problema, e nos aprofundaremos no estudo das cifras.

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